Quem ainda não ouviu o atabalhoado pronunciamento de Juvemala, não perca a oportunidade. É melhor que um bom filme de comédia. Observarão uma figura caricata que inicia a fala com a célebre frase: ”Eu sou preto, pobre e analfabeto”, como se isso conferisse a ele algum tipo de atestado moral de honestidade.
A pior pobreza não é a financeira, é a moral. É nessa pobreza moral que reside toda a riqueza do Juvemala. Quando participava de movimentos políticos, esse “ativista da corrupção” sempre achou um jeitinho de manter alguns privilégios em prejuízo da população mais carente. Que o diga os moradores do Canto do Ferreira.
Juvemala anseia o prestígio e reconhecimento social. No afã de agradar, serve de menino de recados de um vereador que se beneficiava com gratificações ilegais e de um ex-técnico da saúde que pensa que o tempo sentado no banco de uma pizzaria substitui uma faculdade de Comunicação. Juvemala mente e corrompe a serviço de mentirosos e corruptos.
No fundo, acho o Juvemala uma vítima. Não uma vítima social, mas uma vítima da própria ganância e mau-caratismo. Em uma tentativa patética de agregar respeito, ele ainda tenta se fantasiar de Ché Guevara, ícone da revolução Cubana. É hilário.
Se Ché Guevara fosse vivo e olhasse essa figura de moral rasteira imitando sua vestimenta, certamente o enviaria para o pelotão de fuzilamento. Ou não. Talvez ele fugisse apavorado, pensando que Juvemala fosse o zumbi do Michael Jackson.
Diogo Rodrigues
poeta e acadêmico
poeta e acadêmico
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