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Campanha eleitoral é uma festa. Candidatos sorridentes, mostrando até o dente siso no sorriso, tratando todos com cordialidade e dizendo-se portadores da vontade de trabalhar para o povo. De servir à população. Será?
Depois de eleitos é que alguns mostram a verdadeira face. Autoritários. Ignorantes. Arrogantes. Agressivos. Comportam-se como estrelas de Hollywood, exigindo respeito e atenção. Esquecem que são servidores públicos e que o povo é seu patrão. Esse parece ser o caso do vereador Eduardo Sá.
Na semana passada, o vereador Eduardo Sá saiu da Câmara completamente alterado e partiu para agressão verbal e física contra um cidadão chapadinhense. O jovem Pedro informou que ficou surpreso com a atitude destemperada e irracional do vereador. Afirmou ainda que o vereador Eduardo Sá chamou-o de vagabundo, por ele estar desempregado.
Ora, quer dizer então que todo desempregado é vagabundo? A culpa de não se ter emprego disponível para todos recai nos ombros de cada cidadão que quer trabalhar e não encontra uma oportunidade? De cada cidadão que distribui seu curriculum diariamente e ainda volta para casa desempregado?
Se não há trabalho para todos, a culpa, em boa parte recai sobre a classe política. O vereador deveria se compadecer da realidade nacional e municipal e não tripudiar do infortúnio de um jovem. Esqueceu que é funcionário do povo, quer ele tenha emprego ou não. O fato de ser vereador o torna melhor que qualquer outro cidadão? Eduardo Sá também esqueceu que do pó veio e ao pó retornará...
A arrogância do vereador Eduardo Sá está se tornando lendária na cidade. Humilhou até um pastor por cobrar uma conta (veja aqui). Assim como o protótipo de um ditador tupiniquim, quer calar todas as críticas com processos e ameaças. Covardemente ainda tenta se passar por vítima, aproveitando-se da mídia venal de nossa cidade.
Talvez a falência de vários de seus empreendimentos tenha afetado a saúde mental do vereador, que sonhava ser o príncipe herdeiro de Magno Bacelar e próximo prefeito de Chapadinha. Ou talvez o destempero verbal, a ignorância, a covardia e a prepotência sejam apenas a verdadeira face que a máscara da campanha eleitoral temporariamente conseguiu esconder.
Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)
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