Durante certo tempo tive a oportunidade de expressar o que
penso neste espaço virtual. Mas, por razões pessoais, me ausentei deste
ambiente. Porém, não fiquei inerte. No ano passado, estive participando ativamente
do processo eleitoral como todos sabem. E tinha minhas razões.
A cidade passava por momentos difíceis e o povo sofria os
descalabros de uma administração à deriva, sem compromisso, sem rumo, sem
norte. A nossa princesa estava maltratada e quem a gerenciava não demonstrava
nenhum zelo ou vontade de melhorias. A saúde pública, um quesito fundamental em
qualquer administração, tinha a face mais cruel e desumana do governo passado e
vivenciava seus momentos mais angustiantes e dolorosos.
Por outro lado, pela primeira vez nos últimos anos, tínhamos
uma pretendente ao cargo maior da cidade com qualidades e virtudes
inquestionáveis. Com estilo exatamente oposto a quem, até então, governava a
cidade. A candidatura de Belezinha representava o resgate, a esperança de
mudanças. E, assim, vestimos a camisa e
fomos para a guerra. Afinal de contas, o adversário era profissional, ardiloso
e tinha fama de uma trator de esteira. Mas nossa Belezinha soube nocauteá-lo.
Sua vitória foi esmagadora, demonstrando o anseio de mudança que a população tanto
almejava. E Belezinha, já nestes
momentos iniciais, começa mostrar a que veio. E falo porque.
A estratégia de mudar o setor de
urgência e emergência para o HAPA, tem se mostrada acertada. Acompanhantes e
pacientes esboçam alegria por ver todo hospital limpo, não há carência de
material e a equipe médica está reforçada. Os médicos, por sinal, estão mais
satisfeitos. Agora trabalham juntos dividindo responsabilidades. Bom para o
paciente. Bom para Chapadinha.
Tenho convicção que isto é apenas o começo de muitas coisas
boas que virão para nossa querida Chapadinha.
Belezinha já começou a ajustar as velas e levará nossa princesa a um
porto seguro. Pois, pela primeira vez, temos na prefeitura uma viciada em
trabalho, uma workalholic.
Dr. Josué Portela.
médico
Olá Chapadinhenses amigos, tem alguém que sabe como a atual administração hospitalar de Chapadinha fez para lotar DOIS Hospitais em UM, pois ate onde fui informado no famoso e precário HCC tinham cerca de 90 leitos para Obstetrícia e Pediatria e no HAPA, agora todo poderoso só 50 "leitos" para os demais enfermos. Entretanto se com media de 140 leitos não era suficiente, como hoje tendo apenas media 70 suprirá a necessidade de uma cidade que tem o titulo de "PLENA”, e no mais uma cidade precisa no mínimo de um Hospital com 100 leitos para manter este "TITULO"?
ResponderExcluirCARACTERÍSTICAS DA CONDIÇÃO DE GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA
ResponderExcluirToda a rede de unidades prestadoras de serviços básicos de saúde fica vinculada ao gestor municipal, que é o responsável por todas as atividades de gestão e execução da assistência ambulatorial básica composta pelos procedimentos incluídos no piso assistencial básico (PAB), das atividades básicas na área de vigilância sanitária incluídos no PBVS e das atividades básicas na área de vigilância epidemiológica e de controle de doenças. O gestor municipal elabora sua PPI, em conjunto com os outros municípios envolvidos na organização da rede de serviços regionalizada e hierarquizada, garantindo a referência intermunicipal básica e de média e alta complexidade, sempre em relação gestor/gestor e mediada pelo estado. É o responsável pelas autorizações de internações hospitalares e de procedimentos de alto custo/complexidade (salvo decisão contrária da CIB). Realiza as atividades de cadastramento, controle, auditoria, acompanhamento e avaliação de todos os prestadores da assistência básica. Resumindo Chapadinha como PLENA recebe verba dos outros municípios envolvidos para atender os pacientes destes. Ex.: Chapadinha ganha para receber pacientes de Anapurus, Mata Roma, Brejo, Vargem Grande, Nina Rodrigues, São Benedito do Rio Preto, Urbanos Santos, Belagua e etc.