terça-feira, 5 de março de 2013

O HERDEIRO DE DANDAN

Magno perdeu as eleições. Danúbia desapareceu da cidade, mas o exemplo deixado por eles em Chapadinha desabrocha na Câmara dos Vereadores. Um ditador foi destronado e outro já se apresenta para ocupar a cadeira. 

O vereador Eduardo Sá, além da vaidade, já deu mostras de que não gosta de ser contrariado. Investe agora em uma máquina midiática e jurídica para calar os que tiram seu véu de pureza. Uma matéria divulgada no blog Café Pequeno (veja aqui) tirou o sono do edil e expôs o que tanto tentava esconder. A reação foi imediata. Disse que atacaram sua vida privada e agora processa os que compartilharam ou gostaram do texto do jornalista. Calma, vereador, o telhadinho de vidro apenas trincou... 

Ora, leitores, o vereador deveria informar-se melhor. Deveria diferenciar vida pública, vida privada e vida pregressa. Uma figura pública, de uma maneira mais ou menos evidente adquire notoriedade de forma voluntária e à custa da própria sociedade. Além disso, o TSE investe milhões em propaganda para que os eleitores saibam da vida pregressa de seus candidatos antes de votar. Imagino que agora, muitos já saibam um pouco mais sobre o vereador. 

Em outro episódio, visitou a Escola Dom Pedro e posou de bom samaritano com o único intuito de desmerecer as críticas que minha esposa fez na tribuna. O que esqueceu de relatar foi que as críticas tecidas pela vereadora Lívia Saraiva foram direcionadas à gestão anterior. Gestão esta, que o vereador apoiou efusivamente e que desejava dar continuidade. Qual o motivo do vereador Eduardo Sá não defender o alunato e professores no mandato anterior, quando comprovadamente houve desvios de dinheiro público e até merenda escolar? 

Vejam a incoerência: no governo anterior, do qual foi grande entusiasta, ele calou sobre a situação precária das escolas. Hoje, elogia a escola Dom Pedro que melhorou graças ao empenho da nova administração. Mesmo assim, como uma criança birrenta que lhe foi negado um brinquedo, ele ainda esperneia pelo retorno de Danúbia e Magno Bacelar. 

Em seu depoimento na Câmara, tentou infantilmente distorcer as palavras da prefeita Belezinha, que se utilizou de uma metáfora para falar do seu comprometimento com a administração. O vereador entendeu literalmente o dito e maquiou o pronunciamento para colocar a opinião pública contra a prefeita. Ao final, ainda soltou uma bravata: ”se eu passar para o governo, rasgo meu diploma”. Acho que com tanta pobreza de interpretação, esse diploma já deveria estar rasgado... 

É... Alem de democracia, coerência definitivamente não é a praia do vereador. Talvez por isso, ele se apresente como alternativa para substituir a Dandan. Acusa os blogueiros – inclusive eu – de falta de coragem, mas precisou de segurança para expulsar um pastor idoso de seu escritório. Nossa... Quanta valentia... Brrrrrr, que "meda"!!! 

Dr. Ernani Maia 

(Cirurgião-Dentista)

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