quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PAGAMENTO MUNICIPAL: Verdades e Mentiras

Onde está o dinheiro? Tenho conversado com muitos amigos que são empresários, comerciantes, profissionais liberais e parece ser uma queixa comum entre eles, a falta de dinheiro no município. Queixam-se que o comércio "esfriou".

Vamos analisar de uma maneira equilibrada, diferente do que fez um vereador que transformou suas empresas em pó e colocou a culpa na prefeita... Na realidade não existe uma “quebradeira” no município. Excluindo as empresas do vereador, que gastou o que não tinha para se eleger, não soube de nenhuma outra que tenha fechado as portas. Mesmo assim há um descontentamento geral no comércio.

Diminuiu o dinheiro que circula na cidade? Não. Como em toda troca de governo, o dinheiro apenas trocou de mãos. Os contratados de um grupo político deram lugar ao de outro grupo político. Normal. No somatório geral, o volume de dinheiro que circula em Chapadinha continua o mesmo. Então, o que está acontecendo?

O que distorce do governo anterior é a mudança na data de pagamento, que passou do dia 20 para o dia 30. Isso seria ilegal ou considerado atraso nos vencimentos, como alegado pela oposição? Também não. O governo pode pagar o funcionalismo até o quinto dia útil subseqüente sem estar infringindo nenhuma norma da administração pública.

Acontece que durante a administração anterior, existiam duas grandes entradas de dinheiro em Chapadinha. Dia 5, com o pagamento dos funcionários do Estado e dia 20, com o pagamento dos funcionários do município. Ou seja, havia um aporte de recursos quinzenalmente, que garantia um fluxo mais constante de dinheiro na cidade. Com a mudança na data, os recursos ficaram concentrados em apenas uma semana, tornando esse fluxo irregular.

Na economia atual, a maioria dos assalariados gasta o que recebe em menos de 15 dias. Paga as contas contraídas no mês anterior, faz a feira e depois administra suas economias contando com o próximo salário. Depois dos pagamentos do município e Estado, o comércio vive um período de euforia e na metade seguinte do mês, um período de desânimo.

Apesar de não ser ilegal a mudança na data do pagamento do funcionalismo, o certo é que essa medida de alguma forma afetou o comércio. Além disso, a permanência do pagamento no dia 20 foi compromisso de campanha da prefeita Belezinha. Nesse ponto ela deve uma explicação melhor. Explicar o motivo de não conseguir fazer o que Magno Bacelar e Danúbia Carneiro fizeram por 12 anos.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

CHACINA!!! FAMÍLIA ASSASSINADA E DEGOLADA NA CIDADE.( Fotos chocantes)

Desculpem. Não verão sangue neste blog. O título da matéria é apenas para exemplificar o recurso que alguns blogueiros estão lançando mão para conseguir audiência. Recentemente tais manchetes tornaram-se epidemia na cidade. Não só as tragédias locais, mas as que acontecem em qualquer recanto do mundo.


Essa curiosidade mórbida é natural no ser humano. Caso não fosse, muitos programas de TV não teriam a menor audiência. Espertalhões da comunicação sempre se aproveitaram desse recurso para conseguir maior número de expectadores, e como conseqüência, cobrar mais caro pelos comerciais. E que venha o banho de sangue...

Alguns blogueiros (isso é profissão?) locais também começaram a dar visibilidade em seus blogs a um rol de tragédias e fotos chocantes com o objetivo de conseguir audiência. Depois divulgam orgulhosos que tiveram milhares de acessos diários e vão vender espaço publicitário para os comerciantes e para políticos locais.

Experientes na arte de distorcer os fatos, tentam confundir audiência com credibilidade. Fizeram de blogs, um meio de subsistência. Um comércio de venda de informação. Um recurso para compensar a incapacidade intelectual e laboral. 

Percebendo ou não a manobra, alguns políticos locais e empresários, ao patrocinarem esses blogs, acabam por incentivar esse tipo de matéria. Acabam também tornando assassinatos, estupros e mutilações, o tópico diário mais corriqueiro a ser discutido por crianças, jovens e adultos na cidade. 

O recurso que usam é legítimo, mas ele é apenas o primeiro capítulo dessa busca desenfreada pela audiência que alimenta alguns parasitas na cidade. Alguns se justificarão dizendo que lê quem quer e que tais matanças também tem um caráter informativo. Correto também. 

Mas o que acontece atualmente em alguns blogs já é abusivo. É uma bola de neve. Quanto mais sangue, mais audiência. Quanto mais audiência, mais patrocínio... Como apelar para o senso ético e de responsabilidade de tais blogueiros e políticos é quase impossível, fica nas mãos dos comerciantes da cidade decidirem se querem a marca de suas empresas vinculadas a tais blogueiros e a tais matérias que exploram a miséria humana.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

PAGUEI! QUERO MEU DIPLOMA

O sistema educacional brasileiro está falido. Na ânsia de melhorar índices internacionais, alunos recebem aprovação anualmente sem ter o mínimo conhecimento formal, chegando inclusive às portas da faculdade.

Em Chapadinha temos muitos exemplos dessa prática, e o facebook é uma prova inconteste do que relato. Alguns gostam tanto dos seus comentários que chega a ser uma apologia à “desinteligência”. 


Não falo aqui de erros esporádicos, mas da mais corriqueira ignorância. Assassinam a gramática e a ortografia com tanta freqüência, que se isso fosse crime, provavelmente seriam condenados à prisão perpétua (de preferência dentro de uma escola).

Fico abismado ao ler postagens de certos universitários que não conseguem elaborar uma frase inteligível. Tenho que fazer um enorme esforço para saber onde deveria existir uma pontuação para conseguir decifrar o que a pessoa quis transmitir. Alguns ainda se vangloriam da própria falta de inteligência. Chego a sentir vergonha alheia. 

Alguns acreditam que fazem grande sucesso com seus comentários e ganham a admiração dos coitados que tentam entender o que escrevem, quando na realidade estão dando uma amostra da própria ignorância e do quanto as instituições de ensino públicas estão mais preocupadas em se livrar do aluno e as particulares, em receber seu dinheiro. Parafraseando Chico Anysio:”e a educação, ó...”

Sim. Hoje existe a figura do aluno cliente. Ele paga uma faculdade para se formar. É uma troca. Não implica esforço por parte do aluno para aprender e não implica na obrigação da faculdade em averiguar seu conhecimento. O relacionamento é apenas comercial. Alguns anos de mensalidade compram um certificado (capacitado ou não) para exercer uma profissão. A lógica é: "Paguei! Quero meu diploma."

O mais misterioso é imaginar como conseguiram passar na "peneira" do vestibular, pois além de saber preencher uma lacuna para marcar a opção correta, o aluno tem que fazer uma redação. Esse é o grande filtro, pois o professor teria uma ideia melhor da capacidade do aluno. O assunto é sério, mas só consigo imaginar o próprio diretor da faculdade (interessado na mensalidade) ou um veterinário corrigindo as provas.

Infelizmente, isso fala tanto a respeito de alguns colégios e faculdades quanto do próprio aluno. Mas nem tudo está perdido. Algumas instituições de ensino particulares e públicas, como a UFMA, por exemplo, conseguem manter-se longe dessa lógica mercantil, mas enquanto não houver uma política pública voltada realmente para a educação, ainda veremos muitos “acadêmicos” filosofando na internet quando deveriam estar debruçados numa cartilha do ABC.

Dr. Ernani Maia

(Cirurgião-Dentista)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CADA PORTA, UM DESTINO

Uma coisa não se pode negar. A oposição em Chapadinha é experiente. Tanto participaram do governo Magno e Danúbia que ficaram experts na arte da picaretagem e dissimulação. Esses descendentes do governo anterior, sofrendo do eterno Complexo de Édipo, tentam hoje matar o papai Bacelar, utilizando-se das mesmas armas de distorção dele.

Fizeram uma comparação grotesca com uma matéria que eu havia denunciado ano passado sobre a ausência de uma porta no Centro Cirúrgico do HCC (veja aqui) e uma porta danificada no HAPA. Vejamos a diferença entre os casos:

1- Uma sala de emergência não necessita do mesmo controle antisséptico de um Centro Cirúrgico, não estando, portanto, os pacientes sujeitos ao risco de morte como ficaram no governo Danúbia.

2- No caso denunciado no governo anterior, o Centro Cirúrgico do HCC estava sem porta há pelo menos 2 meses, enquanto na situação atual, o reparo foi realizado em menos de um dia.

Agora vejam o que eu acho mais gritante com todo esse alarde: quando fiz a denúncia, os mesmos serviçais de blogs e vendedores de notícias da rádio que hoje atacam com fúria animal o episódio, saíram em defesa do governo e me acusaram de ser antiético por não comunicar à diretoria do HCC sobre o assunto, que inocentemente não deveria ter conhecimento que há dois meses se operava de porta aberta.

Observaram como a abordagem é completamente diferente? Enquanto trabalhavam para Danúbia, um Centro Cirúrgico poderia ficar meses sem porta e hoje, uma porta de uma emergência não pode esperar um dia sequer para o conserto. O reparo da porta do HAPA em menos de um dia mostrou agilidade superior dos novos gestores se comparados com os anteriores. 

Mas para além do sensacionalismo dado à matéria, o mais chocante é observar, tomando em conta o veículo de difusão, que o possível financiador da informação seja um participante do próprio governo, como se tais episódios não respingassem na prefeita.

Enquanto aliados, em uma atitude suicida, conspirarem contra o governo, vigaristas profissionais formados na escola do bigodudo irão reclamar de um cisco no olho da administração, mesmo tendo uma trave atravessada no próprio olho.

Existem portas e portas. Para cada porta, um destino. Nem todas são iguais. A intenção da oposição é apenas escancarar a porta do governo para se abancar e se não forem tomadas providências contra medidas auto-destrutivas como as que estão acontecendo, corre-se o risco disso acontecer. É preferível abrir a porta do presídio.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DO PÓ AO PÓ


Dizem que do pó viemos e ao pó retornaremos. A frase mostra a fragilidade da existência e que ao final, não levamos nada. Algumas pessoas, porém, preferem o entendimento literal e fazem do pó o grande constituinte no transcurso de suas vidas.

Depois de chegar em Chapadinha trazendo apenas o pó da estrada, um pretenso empresário narcisista começou seu trabalho transformando madeira em pó e cinzas. Depois de perder a alegria em transformar tudo em pó, resolveu transformar o pó em alegria, e durante muito tempo tudo foi festa.

Festa de carnaval. Festa no interior. O empresário fazia até nevar no banheiro. Do dinheiro que transformou em pó, conseguiu patrocinar amizades para compensar o desamor da infância e sentir-se amparado por uma legião de puxa sacos. Mas o pó é traiçoeiro e tem essa tendência de retornar ao seu estado inicial. Talvez seja o Karma.

A política entrou pelas suas narinas inflamadas e tudo começou a mudar. O colchão já não trazia tranqüilidade e perdeu o gás pelos negócios. A casa foi empenhada e corre sério risco de terminar como chegou, apenas com o pó da estrada. O círculo fechou. Do pó ao pó...

Mesmo assim, acredito que vigaristas e viciados mereçam um recomeço. Quando este novo-pobre estiver sem teto, farei a doação de um colchão e um botijão de gás para que ele tenha uma segunda chance nas casas doadas pelo governo. Oferecerei também um ombro amigo, mas aviso que se olhar em meu ombro um pó branco, não fique animado. É apenas caspa.

Dr. Ernani Maia
(Cirurgião-Dentista)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Vereador Eduardo Sá chama jovem de vagabundo

Foto do Blog Chapadinhaonline

Campanha eleitoral é uma festa. Candidatos sorridentes, mostrando até o dente siso no sorriso, tratando todos com cordialidade e dizendo-se portadores da vontade de trabalhar para o povo. De servir à população. Será? 

Depois de eleitos é que alguns mostram a verdadeira face. Autoritários. Ignorantes. Arrogantes. Agressivos. Comportam-se como estrelas de Hollywood, exigindo respeito e atenção. Esquecem que são servidores públicos e que o povo é seu patrão. Esse parece ser o caso do vereador Eduardo Sá.

Na semana passada, o vereador Eduardo Sá saiu da Câmara completamente alterado e partiu para agressão verbal e física contra um cidadão chapadinhense. O jovem Pedro informou que ficou surpreso com a atitude destemperada e irracional do vereador. Afirmou ainda que o vereador Eduardo Sá chamou-o de vagabundo, por ele estar desempregado. 

Ora, quer dizer então que todo desempregado é vagabundo? A culpa de não se ter emprego disponível para todos recai nos ombros de cada cidadão que quer trabalhar e não encontra uma oportunidade? De cada cidadão que distribui seu curriculum diariamente e ainda volta para casa desempregado? 

Se não há trabalho para todos, a culpa, em boa parte recai sobre a classe política. O vereador deveria se compadecer da realidade nacional e municipal e não tripudiar do infortúnio de um jovem. Esqueceu que é funcionário do povo, quer ele tenha emprego ou não. O fato de ser vereador o torna melhor que qualquer outro cidadão? Eduardo Sá também esqueceu que do pó veio e ao pó retornará... 

A arrogância do vereador Eduardo Sá está se tornando lendária na cidade. Humilhou até um pastor por cobrar uma conta (veja aqui). Assim como o protótipo de um ditador tupiniquim, quer calar todas as críticas com processos e ameaças. Covardemente ainda tenta se passar por vítima, aproveitando-se da mídia venal de nossa cidade. 

Talvez a falência de vários de seus empreendimentos tenha afetado a saúde mental do vereador, que sonhava ser o príncipe herdeiro de Magno Bacelar e próximo prefeito de Chapadinha. Ou talvez o destempero verbal, a ignorância, a covardia e a prepotência sejam apenas a verdadeira face que a máscara da campanha eleitoral temporariamente conseguiu esconder. 

Dr. Ernani Maia 
(Cirurgião-Dentista)
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